Visual Poem for Parq Mag
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E que recordar é este,
Que me lembra quem eu sou,
Que me acorda deste sonho.
Um levantar por entre rochas,
Um vento que me solta,
E que me comanda neste salto.
Que nome deva dar,
Que sentido faz,
Se eu não der nome á razão?
Deixar o interior ser o exterior,
E o exterior ver o interior.
O sentir é cair,
Desamparar sem paraquedas.
É o desabrochar da intuição,
O despertar ao ouvido, 
Ao lado do coração.
É o vislumbre do pano que cai,
Sobre a tela inacabada,
Porem dentro de uma sala espelhada.
Sou o céu da água cristalina,
Demolhado de luzes, sombras,
Cores e reflexos,
Oriundo de uma energia alcalina.

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